Cirurgia Oral (Dentária e Alveolar)
Especialista em Cirurgia Oral POA: Boa parte das pessoas teve ou terá ao menos uma experiência com cirurgias na boca. Extrações e cirurgias de dentes inclusos são os procedimentos mais frequentes da cirurgia bucomaxilofacial, junto com correções de forma das regiões de sustentação dos dentes – chamados processos alveolares dos maxilares; ou das mucosas, inserções musculares (freios) e glândulas salivares.






Sendo a cirurgia oral algo tão frequente, é comum que se estabeleça um vínculo entre o especialista e o paciente e familiares. É muito comum que vários membros da mesma família se tornem pacientes, em diferentes períodos de suas vidas.
Uma das coisas interessantes nessa área da cirurgia bucomaxilofacial é esse vínculo, que conecta pacientes e profissionais por meio de seus valores intrínsecos. Segurança, excelência técnica e resolutividade no menor tempo possível são valores que me guiam no atendimento da cirurgia oral. Por isso eu nunca aceitei o termo “cirurgia oral menor”, infelizmente usado indiscriminadamente. O menor se refere ao porte da cirurgia. Contudo, sua elevada frequência na população (você que está lendo, é possível que fez ou venha a fazer alguma cirurgia desse tipo em sua vida, e certamente conhece alguém que já fez), faz desse capítulo o maior em termos de importância social da especialidade.
A cirurgia oral exige técnica refinada para sua execução, em alto nível. Pode ser realizada sob anestesia local, em áreas localizadas. Diferentes níveis de sedação ou anestesia geral, são indicadas para procedimentos em múltiplas áreas (o que é muito comum, por exemplo, nas extrações dos dentes dos sisos), ou em regiões mais profundas e de difícil acesso.
Especialmente a remoção de dentes não-irrompidos – chamados inclusos ou retidos – é um tema muito relevante e merece alguma atenção. Feita na idade correta, a cirurgia previne complicações infecciosas, reabsorções de dentes vizinhos, cistos e mesmo tumores benignos, que eventualmente se originam a partir dos tecidos que deram origem ao dente (chamados embrionários) e que devem desaparecer após o irrompimento na boca. Quando situações como essas se apresentam – e isso é algo bastante frequente – pouco se discute a respeito de tratar ou não tratar. Em pacientes assintomáticos (ou com sintomas pouco frequentes), diferentes condutas podem ser tomadas, e a consulta ao seu especialista de confiança é essencial para uma decisão racional e individualizada ao contexto de cada pessoa. Cada profissional terá suas preferências: a minha é de tratar os dentes inclusos a partir do momento em que o paciente busca o atendimento, procurando abordar todos as áreas em que haja essa alteração, em cirurgia única ou no menor número possível de sessões, especialmente em pacientes com menos de 30 anos. A partir de 45 anos, a conduta pode mudar bastante.
Essa é um ponto que gosto de abordar. Embora quase todo o tipo de cirurgia, ou mesmo exames invasivos como endoscopias, seja feita em hospitais ou clínicas com acompanhamento de médico anestesiologista, historicamente a cirurgia oral é realizada mais frequentemente em consultório. Porque é possível obter conforto e boa técnica anestésica dessa forma, em procedimentos isolados ou de pequena invasividade.
Procedimentos em múltiplos locais podem ser abordados em etapas distintas. Contudo, a anestesia geral ou sedação, realizadas por médico anestesiologista, permite sem dúvida conforto e controle da dor e ansiedade muito superiores. Está indicada para cirurgias mais abrangentes, em múltiplos sítios a abordar na mesma sessão – ou simplesmente para aquele paciente que ter uma experiência superior em termos de conforto e qualidade. Seu inconveniente é o custo de hospital e anestesiologista, muitas vezes manejado por meio dos planos de saúde médico-hospitalares a que muitos pacientes já possuem acesso. Se você está buscando um Especialista em Cirurgia Oral em POA entre já em contato!